Na sombria cidadela da cidade
Os sortilégios ecoam dos pavimentos
Trocam-se favores com numerário alheio
Votam leis, sotopondo a população
Que malicia
Que milícia
Nem aparentam rubídez.
Uma arena, romana, erguerá na cidade
Aos leões sortearemos os de todos os pavimentos
Aprenderam a não surrupiar o alheio
Reputaremos nova população
Sem malicia
Sem milícia
Prostraremos sua rubídez.
De que adianta bela cidadela construir
Habita-la com comandantes rufiões.
Laborar cinco meses do ano
Para seus rotundos bolsos saciar.
O situacionismo há de perecer.
Cidades-modelo irão construir
Juizes trancafiaram rufiões
Pagaremos o justo, todos os meses do ano
Ilícitos ganhos não irão mais te saciar.
De um modo ou de outro, vão perecer.
Era uma vez,..., cidade vazia
Um dia,... , verdadeiras federações.
Francisco De Arruda Bezerra
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