quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Meia-noite para um sabiá



            (Luz é o copyright)

A efêmera frase feita,
Factual e sóbria, após
Nada gozar.

O ritmo fúnebre das páginas
Emprestadas destapam olhos
E inconscientes, mentes e faróis.
Pois desperto se foi, sol.

Ao pé da ágora que se
Instaura sem aura ou

Não sou.

Voo, vou, velejo aos ventos
E não ao mar.

Sói encontrar significado
No verbo conjugado
Regido, concordado
Em não se ufanar o
Escarlate pedantismo à
Luz de uma só aurora
De olhar.

Diria que elevava,
E reverberara, tal forma
Fosse par.

Com quantos dinheiros
Não iria
(Sim, bela Iria)
Assim me comprar.

Lembre-se desse nada
Que sou.

ACM

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