Oh mansa tez,
que no tempo
se fez algesia.
Negra e cintilante cor,
que de efluvios bordou
os lamentos...
Negro tu sim senhor, eu sou e vou,
carregado de marcas e sonhos,
não me importam fronteiras,
ameaças, mordaças,
pois que a raça flui em mim
como um todo sem fim,
é um Ser negro sim,
inserido no contexto da história,
que covardemente, dorida e demente,
tentou nos alijar...
E se passas hoje por mim,
sabes que sou corredeira sem fim,
vertente de agua abluida,
que fez-se vida
e se perpetuou...
Josemir Tadeu Souza
josemir (ao longo...)
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