faço a despedida com lírio e carmim
pondo meus meses nos olhos alheios
desapareço
quero o suco da terra
o soco de deus no ego desmoronado
bate palma a vadia que mais amei
meu bastardo nos braços de quem ele reconhece como
pai
reluz o último sol na montanha
me brinda pagã com teu corpo
sinta minha ausência
no rótulo gasto da garrafa
injusta a terra
que cultiva os melhores amores
desses que se olham
e pedem para deixa-los ir
Redson Vitorino
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