A morte do poeta; o sonhador,
Em meio à dura e fria realidade,
Do etéreo, este banal navegador,
Que ao fim não deixará sequer saudade...
Cultiva no seu peito, o riso e a dor,
Buscando esta ilusão; eternidade.
“Poeta, com certeza um fingidor”
Transformando utopias em verdade.
Amante das espúrias ilusões,
Um vagabundo e tolo coração,
Um náufrago sedento de emoção,
Entregue muitas vezes aos leões,
Um cínico palhaço, um menestrel,
Que mesmo em pleno inferno encontra o Céu...
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