Não preciso dizer tantas palavras.
Meu nome, André de Castro
É mesmo irrisório frente ao infinito.
Mas o símbolo que há no Aleph
É maior que o infinito.
A esperança contínua, quixotesca,
Ainda luta contra a angústia.
Ainda procura o lenço perfumado
Da princesa Alegria.
A esperança, que há no Aleph.
Tudo há no meu Aleph,
Porque tudo há na minha alma,
Porque tudo há na alma de qualquer ser humano.
O Aleph aberto do grito,
O Aleph absurdamente pródigo do amor,
O Aleph autêntico da alegria,
O Aleph invisível que há na Eternidade,
O Aleph da Aeternitas,
O Aleph de in omne aevum.
Cantarei a incomensurabilidade da alma
Apenas entoando o Aleph, que nunca permite fim,
Porque é um início perpétuo,
Um moto-contínuo, eternamente matando a morte....
Uma alegre e angustiante mentira
De uma boca aberta
Que sabe
Que,
Um dia,
Será fechada pela rubra terra.
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