Carolina Studart
Eu fico boquiaberta com o silêncio da minha alma,
Quando ela resolve deixar o silêncio a poesia adentra
E não quer mais sair!!
Minha alma poeta, não fala, poeta.
Meus olhos espelham-na.
Olham inquietos para o absurdo
Vibram com a vida
Quedam com a farsa, a enganação, a miséria
Voam para longe, exilando-se
Feito tuaregues no deserto,
Meus olhos calam
Silenciam diante
do infinito,
De Deus
E não há palmeiras nem sabiás
que a tragam de volta.
Minha alma chora!
A dor do pranto dos que sofrem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário