" - Para Régis Bonvicino
o verso, mesmo
dentro do tempo,
não tem momento:
vem quando quer
dar-me sossego.
quando não quer,
finge qualquer
problema sério
e some, certo
de que o meu ser
a vida segue.
às vezes, sente
que é parte de
minha genética e
logo regressa...
há meses, tento
mantê-lo preso
à consciência e
ao que desejo.
então, percebo o
liame estreito
entre as ideias,
a folha e o preço
pago: somente
um rastro, espectro
de ilusão, resta.
agora quer
deixar-me alegre
com seu regresso
mágico. o verso,
que tanto quer?
que tanto pesa?
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