Revelo que não,
Ou
Severo, noites
Em sua, em si,
Em tais finais,
Reli e li e vi e mais
Linguística plena
Serena
Expressaria, reais
Pois, tomos, ou consumo
Ou um rumo
Ou um plano, forma ou lei
Gentes abandonadas
Acariciadas pelas letras
Mergulham em nossos
Universos interiores
O olho que vê
Veria, liberdade
Seguiria sem ódio
Ou piedade, incons-
Cientemente
Mantém a obra intacta
Eu tão eu
Estranho ou história
Ou glória
Nos olhos de quem lê
Cientista da vaidade
Léxico
Simplicidade,
Mensagem
Viagem à fonte
De ontem a hoje
Espera chorar,
Espera porquê?
Letras são letras
Letras
A catarse é método
O sonho é o teto
A lua não te conhece
E o sol não quer te ver
Nasça de novo, surja
Diante dos teus olhos
Diante do espelho
Impere, verbo, imperativo
Clichê
E é clichê.
O mercado de sábios
Laçar metáforas ao sul
Para libertar suas asas
Ao norte
Desprender a língua.
A Argentina fica ao lado,
No cantinho de sempre.
Os moços e as moças
E seus rótulos
Suas amarras
Suas cavernas
Suas pernas
Seus casebres
Seus casacos
Seus riachos
Seus corações palpitantes
Diante do poder
Midiático
Eu, enfático,
Eu errático ou estático
Na tela da TV.
Há muitos sóis
Para poucos sistemas
Habitados por inteligências
Genuínas.
ACM
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