Adriano Nunes
funde-se à vida
o veludo do Olvido...
as horas se jogam
à existência e tudo é
corrosão, ausência,
aquela equação em branco,
aquela busca impossível,
aquele sonho de grafite.
então, desfeito
o instante,
restaria
à paisagem o pouso
sináptico de algo além,
um verso.
sim, um verso:
a prova concreta
da imortalidade
da alegria!
Nenhum comentário:
Postar um comentário