Coubéssemos numa sonata,
nossos risos e alegros
trariam o frio das bocas
às dores que, ao fim, se voltem,
perdidas no tempus mortem.
Sobrem poucas!
Coubéssemos numa sonata,
nossos lençóis, encenariam o drama
da causa humana ao mar bruto,
pesados de velhice,
que, se de nós tudo disse,
venha a luto!
Coubéssemos numa sonata,
cada um dia do eterno
seria o menos do nada,
e, de nós dois,
o mais velho!
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