(Sonia Cancine)
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Ouço...
Em dias que escorrem pugna
“una música brutal”
ante (dor insuportável) de ansiar morrer
nas caixinhas delicadas uma duvida:
Homessa...
Ouço músicas e aproveito dádivas do Sol
na vivenda ilhéu, meu “beat” estrangeiro
de devaneios aspirantes camembert.
Outrora, aqui estrangeira
já vi o que inda não vivi
e senti o que jamais verei
de biografia por vezes euforia
difícil é viver e mais ainda saber.
Que nem candelabro de ouro puro
careço de luz e pétalas de flores
de hastes e de botões
na sombra a descansar...
Numa haste quero um botão e uma flor
obra batida que se fará lâmpadas
Conforme o que me foi apontado no Monte.
Assim, quando me olho sem velas aquecendo este ínfimo...
Sinto medo das verdades, das intuições e do escuro.
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