Homem que peleja a vida...
Traz no suor a marca sagrada.
Dos rincões da terra...
Das plantações que tolhem a desgraça.
Homem de fibra, das mãos calejadas,
Anonimamente sustenta a aldeia...
Sob um sol ávido por fornalha...
Seu olhar em silêncio desencadeia.
Toda gratidão a ti é pouco...
Se acorda, se lança de novo...
A cada manhã, antes do raiar do sol.
Imagem da dignidade e da honra,
Que nem a enxada se desmonta...
Referência de luz como farol.
(Nelson Rodrigues de Barros)
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