Sub parcelado em
Efemérides ilustradas
Em querelas de Estado
Evocado ou atinado
Sem necessário
Símbolo ou lógica
Qual retrato do real
Exorta à lua e retine
Remedia o tédio
Corriqueiramente
A dialética nos salvaria
De nós mesmos
Em redução animal
O calvário da esperança
Colosso sequestrado
Pariu e partiu sem
Demorar-se no banho
De ilusão coletiva
Reflexos de consciências
Lampejam na madrugada
Dos imperitos passos
Em busca química
Da sabedoria mental.
Jaz crença, lenda, mito
Aos olhos carnais
Maldições ancestrais
Eternas agonias
Povoam o imaginário
E também o real
Um deus existente
Livre essa gente
Do encontro com a
Face horrenda de si
Mesmo sem crer
Ela observa por trás
Do véu da noite
Reivindica a piedade
À obscuridade
Do seu mal
Mais íntimo.
A civilização conta
Seus dias contados
E eternos eles povoam
Os ralos do universo
E vagam em busca de
Si mesmos
Uma face, um grau
Já não habitam
E já não
Se interessam por política
Cuidado
Tua solidariedade
Não será moeda, óbolo
De troca, não há ética
Entre os seres do submundo
Da real imaginação
Portal venoso
Natureza virgem
Perene de sol
Carente de civilização
Interior.
ACM
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