segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Mar barroco



Pântano de alface açoita o credo
do padre de jardins de Zohar
Meu olho de licorne irrompe
...a lua de azeite e mel hibernante
Oceanamente a poesia é o universo
do avesso do azeviche do sonho
Penso em jaspe e dou risada prata
O fino figo de gasolina deturpa
o reflexo da enxada de veludo
Na vagem da vida a viagem incide
nas unhas de nuvens urgentes
nas bocas de soda e seda, a sede
de mármore sulca a poesia


MARCOS DE PÁDUA ANDRADE

Nenhum comentário: