O morto na avenida
está livre da sepultura.
Não sei se é desaforo
ficar assim estendido
no chão. Mas a morte
é a quebra de protocolo,
a entrega de uma carta
endereçada ao nada.
(Fiz esse poema já faz tempo,uns 7 anos. Ele não me deixa esquecer que somos pó, poeira.
Enfim: o que somos nós!!!
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