sábado, 29 de dezembro de 2018

A MORTE NA AVENIDA




O morto na avenida
está livre da sepultura.

Não sei se é desaforo
ficar assim estendido

no chão. Mas a morte
é a quebra de protocolo,

a entrega de uma carta
endereçada ao nada.


 Rubens Jardim

(Fiz esse poema já faz tempo,uns 7 anos. Ele não me deixa esquecer que somos pó, poeira. Enfim: o que somos nós!!!



Nenhum comentário: