segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Ego cogito




Anelando atenção,
Na contra-mão da História.
Estavam, eu não.
Sim, eu

No breu do itinerário
Um gozo literário, refém
De cem, de sol.

Cada vez, lógica tão!
Que cacologia hermética
Insinuaria o botão.

Elevo meus ais, nada mais.

Sem esperar compreensão.

Dissuadido de lá,
Fá, mi, ré, dó.

Doente de amor, no leito
Dos sonhos reais.

Projeto felizes finais.
Algoritmo da mente

Reverbero a dor, também.

Com a classe dos meus
Originais,

Que se doam pelo mar,
Ufanar o estrume da

Existência

Lograr ciência.
Sal e luz,

Aos porcos das letras
Ancestrais.

Sou póstumo para
Esta geração.

ACM

Nenhum comentário: