Descarregando a azia vomitada no retrocesso
Obreiam na câmara dos defecados
E na urinada dos mistérios
Retoca a maquiagem na cara madeirada.
No palhaço do nem to aí
Os ornamentais dão uma gargalhada.
Lavam no xampu as mãos enlameadas
Secando-as no quente ar com notas mensaladas.
No senhor tutelar feudal asseiam o bumbum do rei.
Na biodegradabilidade do caráter de suas personalidades
Empoeiram sua pia-máter no chão de suas vaidades.
No nitrato de prata ensaiam suas comicidades
Sujam a água racionada lavando suas malandragens
Ali, para antecedentes criminais não há triagens
Evacuam com todas as probabilidades.
No lago que ali esta, forma o esgoto desse maldito lar.
A energia que acende a ascensão na escuridão dos conchavos
Porventura aumenta os salários de todos os salafrários.
Impõem impostos torturantes jogados em cestinhos importantes
Usam chuveirinho refrescante, mas ressecam pêlos meliantes.
Qual higiênico papel limpará essas cagadas???
Francisco de Arruda Bezerra
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