De onde vem esse conluio de
pássaros?
Volúpia de vozes se arrastando em
transe
a febre em delirium tremens
salão sem chão da loucura;
rumor que escorre entre as
dobras,
fendas de ventos e búzios;
os espaços devorados pelos
incêndios do verbo
que encurta os passos da culpa;
o medo que nunca adestra sua
matilha de gritos
vociferando latidos às escâncaras
da noite...
Para onde vão essas asas?
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