Preciso apreender,
meus sentimentos...
Simples assim?
Não.
Pois que não falo de sentimentos
quaisquer.
Falo dos nobres.
Dos que irradiam luz,
cintilando-nos para o que der e vier.
Dos sentimentos,que não têm fim.
Falo dos profundos.
Não dos que à tona vivem,
estabelecendo não e sim.
Um cantar em tom maior...
uma força forte, bela e estranha,
que penetrando em nossas entranhas
traduz-nos,
como sendo frutos de Algo Maior.
A prior,
que sejam quais poesias,
que recitadas no dia a dia
nos possibilite sabê-los de cor.
Preciso abrir portas e janelas.
como fosse habitante de uma imensa morada,
inserida na abrangência total
do que se faz real,
e insere-nos também ao etéreo.
Uma janela aberta
conecta e desfaz mistérios,
permite a entrada da luz.
Não a luz, arraigada ao efêmero ornar
de nossa aparência carnal.
Mas a luz que desnuda,
diminui ou amplia,
nossa aparência real.
Se conseguir apossar-me
desses sentimentos,
mesmo que seja por átimos de instantes,
aí sim, rociarei orbes de outros planetas...
bem mais puros, bem distantes,
mas cabalmente presentes.
A gente os sente...
josemir(aolongo...)
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