Quando busco o calor na noite fria,
Encontro, tantas vezes, verdadeiro,
A chama que transforma essa agonia,
Deliciosa chama desse isqueiro...
Que traz a luz; penumbra e poesia,
No meu cigarro, brilho mais useiro,
Traz toda essa esperança que eu queria,
Vertida nessas cinzas , meu cinzeiro...
Sim, fugiste; fumaça, labareda...
Restando apenas tristes recordares,
A sombra, esfumaçada, na vereda;
Por onde tu partistes, nos luares.
Só peço a Deus, então, que me conceda:
Poder te procurar, por esses bares...
Marcos Loures 25 de
setembro de 2011 09:04
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