A realidade superou demasiado a ficção. O que nos resta
nesse terreno seja, talvez, a possibilidade discursiva de reaver alguma
coerência em contraponto à inestancável e grotesca fabulação (falácia) do real.
Poder alinhavar sentidos, expandir consciências, trazer à tona a obviedade que
vem sendo encoberta pela violência simbólica, pela cegueira, ódio viralizado e
descaso.
É cada notícia sem pé nem cabeça que começa a posteriori em
tempos de rede social. Surgem os memes e pelo absurdo da coisa já se sabe: é
real. Atacando novamente. E se corre atrás da notícia estapafúrdia.
Nesses tempos, a ficção é plausível demais e talvez
necessite ser didática.
Rtd
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