As feições se transformam em carrancas,
Os sinos badalam a concitar os incautos,
O grito em templos construídos de nada,
Promete ao aflito a paz tão sonhada,
Em nome de Cristo se fazem de arautos,
Da porta do céu tem a chave guardada.
Convidam as crianças como Jesus mandou,
Mas se aproveitam da sublime inocência,
Ensinado o caminho que leva ao abismo,
Luxúria e cinismo no lugar de consciência,
A inocência que busca o caminho do céu...
Encontra o dedo que aponta o bordel.
O pão é Meu corpo o vinho Meu sangue,
Comei e bebeis, pois assim há de ser,
Se recusares o cálice por que és um fraco,
Se usares Seu nome em busca de prazer,
Se colheres o fruto sem amadurecer...
Confundes Seu sangue com o vinho de Baco.
José Tavares . J. Norinaldo.
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