Mostrando postagens com marcador Adriano Hungaro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Adriano Hungaro. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 12 de junho de 2019

A EQUAÇÃO DA VIDA




Não há meio termo para a vida, não há possibilidade de vivê-la pela metade. Dentro de cada um de nós há vida e é preciso, necessariamente, vivê-la! De fato, não existe caminho certo ou errado, existe apenas o caminho e, entre abismos, paisagens, dias de sol e chuva... é preciso segui-lo sempre! Amanhã, em outro tempo, somem-se as tuas quedas e também todas as vezes que você se levantou. Amanhã, em outros horizontes, somem-se todos os encontros e as tuas despedidas, todas as paixões que chegaram e também as paixões que se foram, somem-se todos os amores ganhos, bem como os amores perdidos. Amanhã, bem longe de tudo isso, que sua vida seja contabilizada de forma a somar histórias, a somar momentos, a somar idéias, a somar palavras, a somar encontros e - principalmente - a somar amor! Porque a vida se faz de equações e, definitivamente, só pode dizer que se vive e que se viveu quem soma e somou positivamente tudo isso!

Adriano Hungaro

EU SOU A FÊNIX




Faze-me renascer sempre. Porque sou um sonho que – no final – nunca morre. Um sonho que se tem sempre acordado. Um querer que, mesmo adormecido, se transforma e se consome. E aos poucos – definitivamente – consome e nunca, absolutamente nunca some.

Renovam-se sempre as esperanças, renovam-se todos os meus sentidos. Renovam-se todas as minhas cores, as minhas possibilidades e os meus sorrisos. Renova-se tudo que tenho dentro de mim. Renovam-se, principalmente, as minhas asas e o meu brilho sem fim.

Dá-me à morte para que tenha mais vida. Dá-me às lágrimas para que possa salgar meus lábios doces. Tira-me o ar para que eu consiga, de fato, respirar. Tira-me todo o céu para que eu possa cada vez mais voar. Tira-me toda a coragem para que de abismos eu possa me lançar. E queima-me na fogueira mais forte, para que eu possa virar cinzas e para que o vento da sua tempestade me espalhe.

Espalha-me silenciosamente em cinzas pelo mundo. Abre as portas da tua casa para que eu possa ir embora e estar livre das sombras. Abre o meu coração para que eu possa em poucos segundos, em muitas histórias, em tantos mundos... virar lenda. Para que eu me transforme no conto de amor desconhecido e inimaginável. Para que eu seja o silêncio mais profundo no campo das tuas batalhas!

E será assim para sempre; sempre em mim, sempre dentro de mim e também para o mundo; também para todos aqueles que amo. Porque mesmo sendo lenda, mesmo sendo poesia morta de amor, mesmo sendo queimado e tendo virado cinzas e como cinzas esteja espalhado pelo mundo... Eu nunca morro, eu renasço sempre! Porque acima da dor, acima das lágrimas, acima das tempestades, acima da terrível fogueira, acima das cinzas... Eu sou a FÊNIX!

Adriano Hungaro


segunda-feira, 13 de maio de 2019


Deixa ir embora a sombra que te segue; espanta-a fulminantemente com a tua luz; clareia-a a ponto que todas as demais sombras também fujam de medo. De fato, as sombras têm medo da luz, e assim é tanto o seu medo que estão sempre na direção oposta de tudo que brilha, de tudo que irradia energia em clarões. Mata a sombra que te segue até mesmo pelas noites sem estrelas. Transforma-te em luz até dentro da maior escuridão; até onde os olhos não podem enxergar, até onde não conhecem o sol. Brilha!

Adriano Hungaro

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

SOBREVIVO




Sobrevivo de histórias boas e más contadas. Dos dias de sol e também das infinitas noites estreladas. Sobrevivo do calor dos dias e também das madrugadas frias. Sobrevivo dos amigos que encontro e dos inimigos que perco... do que sei que é bem certo e de tudo aquilo que desconheço. Sobrevivo do bem e do mal, do que me faz igual e do que me torna desigual. Sobrevivo da esperança na paz e da certeza incomensurável da guerra... dos momentos de achar imediatamente e dos momentos de grande espera. Sobrevivo de encontros e desencontros... de fatos e contos... de erros e pontos. Sobrevivo de cafés (para me manterem acordado); de vinhos (para me manterem embriagado); de poemas (para me manterem apaixonado) e de muitas e muitas paixões (para me manterem vivo). Por fim... sobrevivo acreditando que pouco importa o estado de espírito de todos aqueles que me cercam, acreditando que o mais importante é o meu estado de espírito , o meu melhor estado de espirito. Acreditando que o mais importante é sobreviver sempre e acima de tudo... eternamente feliz dentro de mim mesmo!

Adriano Hungaro