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quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

ESPELHO DE PALAVRAS MUDAS




Atravesso o frio
que o reflexo deste espelho
me serve como solidão.

Mergulho na secura súbita de sentimentos.
Deserto estridente das horas
onde olhares não se movem.

Procuro o tempo que se esconde
nesta paisagem falsa
que me cerca.

Bruno de Paula


PESCADOR DE ALMA SOFRIDA




Cabeça caída em braços sofridos.
Olhar e mãos vazias,
que se fundem as águas do rio.
Pescador de alma sofrida,
fé esquecida
pelas margens da Vida.
Sem sonhos para pescar,
sem futuro para sonhar,
onde aportar ... ?
Resta-lhe a solidão,
que inunda como as cheias,
o que lhe resta do coração.

Bruno de Paula


segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

TEU POEMA INACABADO



Dentro de meus silêncios
e de minhas mãos ...
Fria e nua,
caminha a madrugada.
Procuro nas rimas,
vestes para o teu Poema.
Confesso à solidão,
o teu nome,
os teus olhos,
o teu perfume.
Sentimentos pairam sobre a folha.
Palavras se aninham,
em meus lábios.
Fecho meus olhos,
no desejo de teu beijo.
Amanhece.
Adormeço com a saudade.
Em meu colo ...
Teu Poema inacabado.

Bruno de Paula


sábado, 4 de agosto de 2018

NÁUFRAGO




Ilhado
No
Tempo

Sonho
Ouço
Sinto

Recuo
Recupero
Provo

Imagens
Sons
Cheiros

Bruno de Paula

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

DENTRO DE UMA LÁGRIMA



Existem momentos ...
Em que uma Vida,
cabe dentro de uma lágrima.

Bruno de Paula


sábado, 26 de agosto de 2017

QUISERA EU ...



Quisera eu
Ser o teu único sonho
Tua melhor rima
Teus versos, tua poesia.

Quisera eu
Tocar-te como a mais leve brisa
Beijar-te o corpo
Sonhar-te ao luar.

Quisera eu
Dar-te a liberdade do vento
A estrela cadente
As canções do mar.

Quisera eu ...
Ser o dono do teu olhar

Bruno de Paula


sábado, 5 de dezembro de 2015

PRAIA E MAR


.
Eternos sussurros;
Doces juras de amor;
Carícias que o tempo contempla.
.
Brancos mantos, de lindos cantos.
.
Cantos, de continentes distantes;
De noites estreladas;
De luas apaixonadas.
.
Águas, que beijam a areia nua.
Duas almas que se tocam, se amam,
sem pressa alguma ... "
.

__ Bruno de Paula

terça-feira, 29 de setembro de 2015

FOLHA SECA


.
"Deixe a folha seca.
Que o vento não a desperte e,
nem a prive desta sombra.
Pois durante sua vida,
sombra ela fez.
.
Deixe que o outono embale seu sono,
mesmo neste chão frio.
Que sua morte seja velada
pelos olhos da solidão e,
pelas noites estreladas.
.
Deixe que sua triste forma
seja símbolo da saudade.
Que poetas, a vistam de versos.
E se Deus, piedade dela tiver,
um dia, no alto de uma árvore ...
.
Ninho será."
.

__ Bruno de Paula

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

POETA MAR


Alma de infinitas vozes.
Cravas em tua pele,
safiras e esmeraldas
Em noites de poesia,
despes os dias,
vestes o luar.

Bruno de Paula

sábado, 16 de agosto de 2014

CALMARIA


Nesta noite,
meu silêncio se faz mar sem ondas.
Dentro desta calmaria de sentimentos,
meus pensamentos sopram as velas do tempo
Navego de encontro ao passado,
ignorando os ventos,
distanciando-me do presente,
a procura de um olhar
Nesta dolorida paz,
ladeada de ausência,
ouço o choro da saudade
que ecoa no horizonte
Destino de sonhos perdidos,
onde a esperança jamais atracou.
Viajo neste deserto salgado,
morada de minhas lágrimas.

Bruno de Paula

sexta-feira, 16 de maio de 2014

(...) Minha casa ?
São as pessoas que amo.
O restante,
são-me pousadas em pleno inverno.
Frias e, vazias.
Bruno de Paula

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Na folha em branco
chora o poeta
palavras vividas

À luz das estrelas
sonha a eternidade
sua poesia


Bruno de Paula

sábado, 18 de janeiro de 2014

A DOR DE UM OLHAR



" Tento iludir meus sentimentos,
mas estou aqui.
Diante de meus pensamentos,
teço minha madrugada com fios de solidão

Faço-te mais uma vez,
poema da minha dor.
Dor que fala de amor, mar e luar.
Dor que nasceu do perfume de uma saudade

Saudade do teu olhar ...
Saudade que te chama e chora,
nesta folha em branco

As frias paredes, nada me falam.
Apenas, absorvem em silêncio,
a dor de um olhar "



Bruno de Paula

sábado, 4 de janeiro de 2014

" Preciso ouvir-te
nos silêncios de meus passos.
Nas longas noites,
que caem sobre mim

Preciso ouvir-te
para amenizar minha dor.
Calar esta saudade,
que se aninha aqui dentro

Preciso ouvir-te
dentro de mim ...
Para que minh'alma,
desperte em céu azul "



Bruno de Paula

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

" Dolorido,
é o grito de uma paixão,
quando nos braços de um vento aflito.
(saudade)

Perdidos na imensidão,
(pensamentos)
o olhar ecoa,
a dor da solidão "


Bruno de Paula

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013



" (...) Tenha pressa por viver ....
A vida passa pelos olhos,
escorrega pelas mãos,
mas, nunca termina num ponto final. "

Bruno de Paula