sábado, 16 de agosto de 2014

CALMARIA


Nesta noite,
meu silêncio se faz mar sem ondas.
Dentro desta calmaria de sentimentos,
meus pensamentos sopram as velas do tempo
Navego de encontro ao passado,
ignorando os ventos,
distanciando-me do presente,
a procura de um olhar
Nesta dolorida paz,
ladeada de ausência,
ouço o choro da saudade
que ecoa no horizonte
Destino de sonhos perdidos,
onde a esperança jamais atracou.
Viajo neste deserto salgado,
morada de minhas lágrimas.

Bruno de Paula

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