entre a cicatriz occipital de seu amor,
observa os pássaros entre os talos picantes de ruibarbos do
adro de um provável sentir colosso. um templo de pintura branca, entre todas as
cismas e ancas, um vórtex que permanece entre as cortinas em segmentos roxos,
entre alguns estofados em couro. e, quando olha para fora, vê a doçura daquele
mesmo espaço estampado em um chão de palco. quase demonstra o amor que nidifica
... e que se transforma em poesia na embriologia da língua entre as memórias
das velhas e saudosas anfetaminas... e sem mais delongas constrói um banheira
de sementes para pássaros, usando as folhas daquele mesmo ruibarbo (- sim, meu
amor, isso os matará. a todos ... mas não se aflija, e retire o plástico, onde
há um tom castanho claro, entre nós...) e não em outros.
Adriana Zapparolli
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