Saiu o sol. Mas ainda faz frio. Tomei um café expresso e
agora caminho por uma calçada esburacada, numa rua de mão inglesa que vai dar
no Passeio Público. Na esquina, espero uma brecha no fluxo nervoso do trânsito.
De repente tenho a impressão de que tudo isto já aconteceu. Tudo isto o quê?
Esta rua, este céu, aquela garça pousada naquela árvore e este carro que –
surgido não sei de onde – me colhe em cheio. Depois, não lembro mais nada.
Nunca mais me lembrarei.
olw
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