Somos sentido.
E nesse sentido, somos linguagem.
Usuários fonéticos
tentando manter em equilíbrio
a simetria gramatical.
Tendemos a dizer,
por formas diversas,
sempre a mesma coisa.
Num universo físico
de nêutrons, elétrons e prótons
somos corpos celestes,
e com muitos prós e contras
somos terrestres
numa gangorra de concentração ou dispersão
em sons centrípetos ou centrífugos.
E em nossas rotações
e translações lingüísticas
vamos atraindo signos e silêncios
ao nosso discurso verbal,
e repelimos significados
não essenciais
Deisi Perin
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