segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

QUANDO MORRE UM POETA


(Para Décio Pignatari (*1927 /+02/12/2912)


Quando morre um poeta
O olimpo entra em festa
As musas vestem roupas domingueiras
Para melhor recebê-lo, em meio a brincadeiras.

Quando morre um poeta
Sobe uma estrela candente
E não é que a lógica se inverta
É apenas um verso ardente

O último que ele compôs
O seu suspiro derradeiro
A nos dizer que no depois

O além é muito mais poesia
E que a vida é fato passageiro
Um transitório aprendizado da alegria.

- por José Luiz de Sousa Santos, o JL Semeador

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