quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
NOS BRAÇOS POESIA.
Autor: Assis Coimbra.
( Engatinhante na arte da vida e do cordel )
Nos braços da poesia
Eu brinco de cabra-cega.
E também “vadeio” de:
Bate-cara e pega-pega.
Mesmo já sendo senil,
Às vezes sou pueril,
“E o lúdico a mim se apega”.
Nos braços da poesia
Sou jardim e suas flores,
Sou Romeu, sou Julieta
Trocando juras de amores.
Sou plebeu, sou realeza,
E também sou a pobreza,
Que me causa dissabores.
Sou noite de lua cheia
Sou brisa do amanhecer.
Eu sou o símbolo da paz
Pro guerreiro oferecer.
Sou o perdão para o ódio.
E da paz eu sou custódio
Para o bem permanecer.
Nos braços da poesia
Abomino a falsidade,
Absorvo os sentimentos
Do arauto da verdade.
Também peço todo dia,
Respeito à isonomia,
Em nome da igualdade.
Nos braços da poesia
Eu encontro o meu espaço,
E no colo de Morfeu
Alivio o meu cansaço.
E sonho que eu estou vendo,
A esperança nascendo,
Na poesia que eu faço.
Nos braços da poesia
Ouço o badalo dos sinos,
Que quando soam seis horas
Nas igrejas tocam hinos.
É Maria de Gounoud,
Louvando nosso senhor,
Em nome dos peregrinos(...)
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