ATO 1
Senhor Lobo
Olhando sobre a brisa a vista angulosa se manifesta o teto dobrado mostra o meio do restante do mundo enquanto bebo da água fria e parada no pequeno lago preto vejo próximo ao meu nariz erguido junto dos meus olhos uma cadeia imensa de montanhas, já ouvi sobre outros mundos e até mesmo nossos pensamentos e modos de descrição não são habituais de nossa espécie isto vem pela Entranha dos Mundos somos influenciados, nossa linguagem tem apenas ruídos de satisfação ou mesmo mudança na íris mudando para cinza temos a intenção de correr gostamos disso, mas antes que pense não há vento aqui o nosso vento vem de dentro passando por nossos poros, íris azul significa vamos beber água? Somos infinitos essa é a melhor descrição em sua linguagem não comemos aqui não há frutas existem algo que cresce do chão lembrando que tudo é coberto por “gelo” mas este gelo não é gelado mas sim...bom não é quente nem frio desculpe o descuido sua linguagem não abrange tudo, enfim o formado deste gelo branco é como se fossem penas macias mas voltando gostamos do sabor da água! Iris verde significa perigo existem os que chamo de mortos estão perdidos aqui não podemos deixá-los se aproximar da Entranha dos Mundos, íris branca estamos todos juntos caminhando, temos variações diversas como preto para descanso, não, não precisamos descansar no entanto percebo que como somos influenciados isso acabou por nos impregnar mas paramos para descansar mais para admirar a paisagem seja as “arvores” tortas feitas apenas de galhos longos sem folhas que ligam o chão ao teto, montanhas, gelo com formado de pena, ou coisas estranhas que aparecem perdidas aqui, temos que fazer uma vigilância por todo o mundo nada difícil dando um pulo longo alcançamos a outra metade de nosso mundo que fica no teto, não temos as chamadas estrelas mas um dia me veio essa imagem não sei compreender direito o que seria esses brilhos que tantos de vocês contemplam sobre suas cabeças pequenas, ah sim lembrando somos parecidos com lobos em sua terra no entanto pelas imagens que vem pelo ar, sendo essas imagens pensamentos e por isso invisíveis ate para nós, somos maiores talvez trinta ou quarenta vezes e somos extremamente brancos apenas com as pálpebras pretas. A única vontade de desenvolvimento é na parte de comunicação infelizmente nossas cordas vocais não produzem sons dão variados como os seus, refletindo longamente percebo que para nós não seja necessário. Bom agora mesmo acho que presencio uma parte ruim de nosso Mundo temos que enterrar os mortos, ah não, não morremos mas sim vocês uma menina loira de quinze anos passou aqui a dez dias não temos alimentos a água parece fazer mal a ela talvez por ser muito fria, não temos permissão para entrar em contado fazemos nossas rondas pelo Mundo e sempre quatro ou cinco ficam próximos a Entranha dos Mundos para impedir a passagem sempre alguém aparece nas águas pretas nós os amedrontamos e vocês sempre fogem e ficam caminhando até sua morte, resolvemos sem nos falarmos propriamente pois não temos linguagem ocular que defina isto no entanto tentando para cada ser fazer um ritual para honrá-lo, não vejo sentido nisso nem os outros, mesmo assim fazemos, parecia importante para o morto, no entanto é impossível não tentar ter empatia com tanta complexidade que os outros mundos tem, todavia vejo neles uma palavra chamada Duvida desta vem as perguntas que movem seus mundos lindos e cheios de vida no entanto uma pergunta leva a outra e mesmo ao obterem uma resposta a duvida permanece, é difícil compreender este tipo de atitude, aqui não existe nada disso, sempre existimos e sempre vamos existir nossa função é vasculhar proteger este lugar ,a Entranha dos Mundos fica em um espaço preto, um lago para vocês, ora ou outra um ser sai dali- ou mesmo um objeto- em desespero ao chegar a margem temos que afastá-lo de tudo, no meio desse lago temos uma pedra branca gigante que chega até o chão lá na outra metade do mundo ,esse branco na verdade não é o seu branco a palavra só se aproxima da verdadeira cor, a parte maior da pedra fica dentro das águas pretas este fundo é maior do que o que esta na superfície, existem buracos por onde saem linhas grossas feitas como se fossem uma colcha de retalho sua cor não propriamente não existe em seu mundo ficam na margem deste lago, são um total de dez, nossa função vocês devem estar curiosos para saber, é natural de sua espécie, é chamais deixá-las se encontrarem !Não, não sabemos o que acontecerá apenas sabemos que rastejam todos os dias para que se encontrem, as pegamos pela mandíbula e as levamos para o ponto de origem que é perpendicular de onde saem da pedra gigante me é estranho mas como não temos linguagem desenvolvida só posso compartilhar com vocês uma sensação o que tive a certo tempo senti algo típico de seu mundo “Agonia” ao pegar a linha grossa em minha mandíbula. Minha historia não tem começo mas a historia que vou contar a vocês tem, fui um dos cinco naquela passagem entre nós não há diferente visualmente e nem mesmo sexualmente não possuímos vagina e nem pênis e nem anus, enfim vi a linha grossa se arrastando em direção a outra que fazia o mesmo a peguei pela mandíbula senti sua Agonia e me veio o pior sentimento que já senti DUVIDA !Fazíamos aquilo por tanto tempo nossa memória não guardou o significa daquilo e nem o por que, a larguei, sim senti outra fraqueza estava tomado por instinto, os outros lobos me olhavam com reprovação sua cor de olhos começou a ficar laranja sabia que aquilo significava desaprovação e insulto eu tinha infligido algo, as linhas se encontraram e como dois corpos se entrelaçaram e gritavam não sei compreender isso só sei que se tornaram um e de dão fortes quebraram um pedaço da pedra que os prendiam caíram densamente na água preta sumindo de vista, me sentei perto da margem do lago , dos buracos na pedra algo começou a sair, era a neve de seu mundo! Queria compreender o que havia acontecido no entanto só pude contemplar a neve que congelava o nosso gelo em forma de pena, fiquei ali por tanto tempo, é bom adiantar que digo tempo para que vocês possam compreender o contexto mas não o contamos ele nem mesmo existe em nossa concepção, fiquei ali com o gelo frio em meus pelos e me cobrindo queria tirar essa duvida de mim, os outros lobos nada emitiam me ignoravam não realçavam contado eu não me mexia fiquei parado, provavelmente muitos Mundos acabavam enquanto eu refletia provavelmente sua espécie ou mesmo seu deus já tenham morrido enquanto eu permanecia estático, perguntas me vinham desnecessariamente eu não conseguia controlar a minha mente e isso me aterrorizava, que tantas emoções eram essas ? O gelo nunca parou de cair em nosso mundo, não somos afetados mas sim os seres que apareciam no lago preto freqüentemente morriam em poucos minutos, os lobos adquiriam um novo habito jogar os corpos mortos no lago preto era mais pratico pois morriam a poucos metros dali, enfim percebi que ninguém sabia o que acontecia mas algo acontecia existia agora apenas oito linhas e eu temia muito o que isso tudo poderia significar, eu estava com duvidas e mesmo os pensamentos que iam e vinham nada me acrescentavam, chorei diante de tal duvida insolúvel, “Chorei” é uma forma de expressão nós não chorávamos, me deram um nome apenas captei pelo ar o pensamento, terrível me diferenciaram eu não fazia mais parte deles mesmo que eu fosse um igual, me chamaram de “Senhor Lobo” uma forma de respeito mas de indiferença, deixei de pertencer aquele mundo para me pertencer ,nada fazia muito sentido agora eu não sabia o que fazer com isso !
Senhor Lobo
Olhando sobre a brisa a vista angulosa se manifesta o teto dobrado mostra o meio do restante do mundo enquanto bebo da água fria e parada no pequeno lago preto vejo próximo ao meu nariz erguido junto dos meus olhos uma cadeia imensa de montanhas, já ouvi sobre outros mundos e até mesmo nossos pensamentos e modos de descrição não são habituais de nossa espécie isto vem pela Entranha dos Mundos somos influenciados, nossa linguagem tem apenas ruídos de satisfação ou mesmo mudança na íris mudando para cinza temos a intenção de correr gostamos disso, mas antes que pense não há vento aqui o nosso vento vem de dentro passando por nossos poros, íris azul significa vamos beber água? Somos infinitos essa é a melhor descrição em sua linguagem não comemos aqui não há frutas existem algo que cresce do chão lembrando que tudo é coberto por “gelo” mas este gelo não é gelado mas sim...bom não é quente nem frio desculpe o descuido sua linguagem não abrange tudo, enfim o formado deste gelo branco é como se fossem penas macias mas voltando gostamos do sabor da água! Iris verde significa perigo existem os que chamo de mortos estão perdidos aqui não podemos deixá-los se aproximar da Entranha dos Mundos, íris branca estamos todos juntos caminhando, temos variações diversas como preto para descanso, não, não precisamos descansar no entanto percebo que como somos influenciados isso acabou por nos impregnar mas paramos para descansar mais para admirar a paisagem seja as “arvores” tortas feitas apenas de galhos longos sem folhas que ligam o chão ao teto, montanhas, gelo com formado de pena, ou coisas estranhas que aparecem perdidas aqui, temos que fazer uma vigilância por todo o mundo nada difícil dando um pulo longo alcançamos a outra metade de nosso mundo que fica no teto, não temos as chamadas estrelas mas um dia me veio essa imagem não sei compreender direito o que seria esses brilhos que tantos de vocês contemplam sobre suas cabeças pequenas, ah sim lembrando somos parecidos com lobos em sua terra no entanto pelas imagens que vem pelo ar, sendo essas imagens pensamentos e por isso invisíveis ate para nós, somos maiores talvez trinta ou quarenta vezes e somos extremamente brancos apenas com as pálpebras pretas. A única vontade de desenvolvimento é na parte de comunicação infelizmente nossas cordas vocais não produzem sons dão variados como os seus, refletindo longamente percebo que para nós não seja necessário. Bom agora mesmo acho que presencio uma parte ruim de nosso Mundo temos que enterrar os mortos, ah não, não morremos mas sim vocês uma menina loira de quinze anos passou aqui a dez dias não temos alimentos a água parece fazer mal a ela talvez por ser muito fria, não temos permissão para entrar em contado fazemos nossas rondas pelo Mundo e sempre quatro ou cinco ficam próximos a Entranha dos Mundos para impedir a passagem sempre alguém aparece nas águas pretas nós os amedrontamos e vocês sempre fogem e ficam caminhando até sua morte, resolvemos sem nos falarmos propriamente pois não temos linguagem ocular que defina isto no entanto tentando para cada ser fazer um ritual para honrá-lo, não vejo sentido nisso nem os outros, mesmo assim fazemos, parecia importante para o morto, no entanto é impossível não tentar ter empatia com tanta complexidade que os outros mundos tem, todavia vejo neles uma palavra chamada Duvida desta vem as perguntas que movem seus mundos lindos e cheios de vida no entanto uma pergunta leva a outra e mesmo ao obterem uma resposta a duvida permanece, é difícil compreender este tipo de atitude, aqui não existe nada disso, sempre existimos e sempre vamos existir nossa função é vasculhar proteger este lugar ,a Entranha dos Mundos fica em um espaço preto, um lago para vocês, ora ou outra um ser sai dali- ou mesmo um objeto- em desespero ao chegar a margem temos que afastá-lo de tudo, no meio desse lago temos uma pedra branca gigante que chega até o chão lá na outra metade do mundo ,esse branco na verdade não é o seu branco a palavra só se aproxima da verdadeira cor, a parte maior da pedra fica dentro das águas pretas este fundo é maior do que o que esta na superfície, existem buracos por onde saem linhas grossas feitas como se fossem uma colcha de retalho sua cor não propriamente não existe em seu mundo ficam na margem deste lago, são um total de dez, nossa função vocês devem estar curiosos para saber, é natural de sua espécie, é chamais deixá-las se encontrarem !Não, não sabemos o que acontecerá apenas sabemos que rastejam todos os dias para que se encontrem, as pegamos pela mandíbula e as levamos para o ponto de origem que é perpendicular de onde saem da pedra gigante me é estranho mas como não temos linguagem desenvolvida só posso compartilhar com vocês uma sensação o que tive a certo tempo senti algo típico de seu mundo “Agonia” ao pegar a linha grossa em minha mandíbula. Minha historia não tem começo mas a historia que vou contar a vocês tem, fui um dos cinco naquela passagem entre nós não há diferente visualmente e nem mesmo sexualmente não possuímos vagina e nem pênis e nem anus, enfim vi a linha grossa se arrastando em direção a outra que fazia o mesmo a peguei pela mandíbula senti sua Agonia e me veio o pior sentimento que já senti DUVIDA !Fazíamos aquilo por tanto tempo nossa memória não guardou o significa daquilo e nem o por que, a larguei, sim senti outra fraqueza estava tomado por instinto, os outros lobos me olhavam com reprovação sua cor de olhos começou a ficar laranja sabia que aquilo significava desaprovação e insulto eu tinha infligido algo, as linhas se encontraram e como dois corpos se entrelaçaram e gritavam não sei compreender isso só sei que se tornaram um e de dão fortes quebraram um pedaço da pedra que os prendiam caíram densamente na água preta sumindo de vista, me sentei perto da margem do lago , dos buracos na pedra algo começou a sair, era a neve de seu mundo! Queria compreender o que havia acontecido no entanto só pude contemplar a neve que congelava o nosso gelo em forma de pena, fiquei ali por tanto tempo, é bom adiantar que digo tempo para que vocês possam compreender o contexto mas não o contamos ele nem mesmo existe em nossa concepção, fiquei ali com o gelo frio em meus pelos e me cobrindo queria tirar essa duvida de mim, os outros lobos nada emitiam me ignoravam não realçavam contado eu não me mexia fiquei parado, provavelmente muitos Mundos acabavam enquanto eu refletia provavelmente sua espécie ou mesmo seu deus já tenham morrido enquanto eu permanecia estático, perguntas me vinham desnecessariamente eu não conseguia controlar a minha mente e isso me aterrorizava, que tantas emoções eram essas ? O gelo nunca parou de cair em nosso mundo, não somos afetados mas sim os seres que apareciam no lago preto freqüentemente morriam em poucos minutos, os lobos adquiriam um novo habito jogar os corpos mortos no lago preto era mais pratico pois morriam a poucos metros dali, enfim percebi que ninguém sabia o que acontecia mas algo acontecia existia agora apenas oito linhas e eu temia muito o que isso tudo poderia significar, eu estava com duvidas e mesmo os pensamentos que iam e vinham nada me acrescentavam, chorei diante de tal duvida insolúvel, “Chorei” é uma forma de expressão nós não chorávamos, me deram um nome apenas captei pelo ar o pensamento, terrível me diferenciaram eu não fazia mais parte deles mesmo que eu fosse um igual, me chamaram de “Senhor Lobo” uma forma de respeito mas de indiferença, deixei de pertencer aquele mundo para me pertencer ,nada fazia muito sentido agora eu não sabia o que fazer com isso !
Nenhum comentário:
Postar um comentário