terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Em um dia quente contra o sol





Insiste lagrimejar o crânio preso nas mãos
o mar pouco visto por um momento aqui
não há quem não saiba dá história toda
mas é melhor calar e assistir a queda
deseja boiar num bolde de ácido
mas as mãos não o soltam
lágrimas enfim!
Lágrimas de chumbo que furam o chão
pede um gole de vida que não tinha porém
Na parede há a parede contra a parede
dia azul clichê
dor de ser
e foi feliz em algum momento.

Redson Vitorino

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