Andava solto na rua
desinventando os achados
sem nome... sem endereço...
sem camisa, sem família
sem salto alto e sem saia
sem tudo o que desprecisa.
Pregava o uso do avesso
e o riso da alma nua.
Morreu à beira da praia
com a boca cheia de brisa
e a cara acesa de lua...
Altair de Oliveira – In: O Embebedário Diverso
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