sexta-feira, 4 de novembro de 2016

A DANADA


Ela
nada
á ver
navios
naufragados
mergulhada
em desvarios
variados
no calor
de calafrios
acalorados
ela nada
e nada
pode lhe parar. . .
ela nada
dada
ao gosto de nadar
a danada
nada
e nada . . . enquanto há mar
nada, nada, nada
pode lhe afogar. . .
nem a mágoa
nem a água
nem amar!

PAULO MIRANDA BARRETO

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