quinta-feira, 25 de junho de 2020


Os escombros caem da geometria
E tudo brilha aos pedaços.
São puras as letras do poema
E o caldo que me bebe é o escuro.
Sou aos pedaços, sou outro
E pouco caibo nas altitudes do homem.
Meu olho vela nas sombras.
Minha mágoa é pouca e tanta
Que pouco sobra em meus ossos.
Todo poeta se vê na agonia.
Todo poema é um relato de nada."
RR

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