terça-feira, 15 de julho de 2008

Era como se fosse

Era como se fosse
E era rimas tentáculares
Ventosas Bueiros borbulham esgotos
urbe ruge orações a deuses mecânicos
Em tempos cravados que Arranham-Céus
E cegam sol com luzes de alerta
Envolta em manto veludo cáustico
E entulho acústico
alastra-se em espaço
Engolindo horizontes
Avançando em vermelhos
Motores fibras e veias óticas.


Carlos Sousa

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