Perdoe-me se te desfaço
Como quem puxa o fio
De tecido delicado
Quando teci tua imagem
Com a fibra do meu sonho
Pensei tê-la eternizado
Mas esse véu de insensatez
A encobrir meu discernimento
Precisa ser desmanchado
Na ânsia de sobreviver
Rasgo-me e destruo a arte
Do meu olhar apaixonado
Iriene Borges
(publicado originariamente no Bar do escritor )
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