sábado, 1 de agosto de 2009

Futuro

Verdes linhas do invisível outono,
entre réstias de esperança incinerada
um filamento áureo
revivido e decantado nos porões
de memórias obsecradas.
Polém da legendária semeadura
história,da história,da história
rezam nascituras horas.
Fito o secular destino
faminto de futura caminhada
onde corteja o esquife do não nascido;
vanguardas espreitam o futuro dos
dejetos e reacendem fetos sob o cinza,
no pó a verdade fermenta,
o futuro é apenas uma cinza.

Tullio Stefano
Rio de Janeiro-RJ,2007

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