sábado, 22 de janeiro de 2011

Poema II

Três hemisférios em cada olho, o matizado disfarce da mesma
impulsão: o abismo que há de vir,o tragar da energia, músculos
desfazendo-se sob a luz amarela de um corredor escoando-se
para a bruma, ali, onde não há barganha nem movimento, ali, o
espaço em cripta para absorver o que medrara um dia como ser
arfante, ser de espuma, seus gestos em busca da perenidade a
esboroar-se no seio da palavrae da atitude e de todos os gestos.
Os três hemisférios do olho, de cada olho, não gerenciam mais a
passagem, e a passgem dobra todos os enpenhos, até que nada
mais é.Pressentimento?
Não,apenas a especulação a tomar corpo diante do que move cada
ato,diantedo que chama em cada pensamento.

Paulo Venturelli

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