sábado, 1 de dezembro de 2012

Lilás




O vento balançou o calendário. Fim de dia. O céu começou a ser limpo por ventos que atravessavam as nuvens e os vãos. A chuva. Depois uma pausa. O voar de um bem-te-vi e uma carta nas mãos. A estrada serpenteando as montanhas.

A vida é mesmo um aprender contínuo. Entre uma curva e outra o taxista contou que quando estudava tinha jeito para as letras, mas que a vida o afastou desse percurso. Falou que tem gente que não aprende com o amor, tem gente que prefere aprender com a dor.

A vida.
O tempo.
Os ipês.
A vida
(Mara Paulina Arruda)

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