O vento balançou o calendário. Fim de dia. O céu começou a
ser limpo por ventos que atravessavam as nuvens e os vãos. A chuva. Depois uma
pausa. O voar de um bem-te-vi e uma carta nas mãos. A estrada serpenteando as
montanhas.
A vida é mesmo um aprender contínuo. Entre uma curva e outra
o taxista contou que quando estudava tinha jeito para as letras, mas que a vida
o afastou desse percurso. Falou que tem gente que não aprende com o amor, tem
gente que prefere aprender com a dor.
A vida.
O tempo.
Os ipês.
A vida
(Mara Paulina Arruda)
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