Introspeção

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Na mais completa introspeçâo,

E que sinto o pulsar do mundo,

Em profunda solidão,

Num transe, muito profundo

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Quase sinto a terra girar,

E existo sem barreiras,

Deixo o mundo em mim entrar,

Sem limites ou fronteiras

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Se vivo afastado,

Não e por mal,

Pareço ser mal educado,

E ser pouco habitual

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Mas e assim que me defendo,

Por isso, peço perdão,

Porquanto, que vos ofendo,

Mas não passa, de ilusão

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Na verdade sou um Cristo,

A quem o amor seduz,

Para espalha ramor e que existo,

E o resto e, a minha cruz

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Procuro a equação,

A chave, o segredo,

Para vos abrir o coração,

Para que amem, sem medo

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Procuro em vos o comparsa,

Que lutara por amor,

Para combatermos a farsa,

Do nosso próprio estupor

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Não desisto, da liberdade,

Porque quero saber como ela e,

Mas talvez seja, na verdade,

Mais, uma, questão de fé

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Não desisto, de uma qualquer perfeição,

Não pode ser impossível,

Porque tenho fé meu irmão,

Porque eu, creio, no incrível

Antonio Pinto