segunda-feira, 9 de outubro de 2017

O poema de amor que não findei



Na ânsia de tê-la ao meu lado...
No desejo que me faz desatino.
Sinto meu coração em pedaços...
É o homem, mas parecendo um menino.

A procura de um tempo perdido...
Da palavra de amor que não falei...
Do grito que por você foi esquecido
E do medo de perder o que não conquistei.

Você é minha fonte de amor inesgotável...
Que bebo, lambuzo e fico molhado...
Você é meu poema de amor que não findei.

E rebuscando esse amor embevecido...
Na dúvida entre o improvável e o impossível...
O meu sonho de amor prefere um “talvez”.

(Nelson Rodrigues de Barros)



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