Somente signos, símbolos, sinais visíveis sugerem a
existência de um princípio de uma alma pensante invisível.
Ainda que eu não possa ver, com os olhos do corpo, com a
carne inflamada
o Deus invisível, vejo, percebo de mão cheia com todos os
sentidos .Não com a mesma prova, cabal, induvidosa, a existência de Deus.
Não tenho duvida nenhuma, nem um "in dubio pro
reo", que na minha mão não caiba uma lua cheia. Se me absolves ou me
culpas pela existência de Deus, estou disposta até assumir uma condenação que é
acreditar que a lua está na minha mão. Condene-me , apene-me, mas a existência
de Deus , trago como prova, acostada aos autos, é a lua cheia na minha mão! Pense
, senhor juiz, na prova dos sentidos o que é prova do tato. Veja o fato.
E viva os fotógrafos que com uma foto podem me salvar de uma
condenação!!
Carolina Monte Studart Gurgel
19 de março de 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário