Adriano Nunes
o meu negócio é
poesia. portanto,
não me venha com verdades
esteticamente absolutas,
com conchavos,
confusões, conselhos.
não sei que é fulano.
sinceramente pouco me importa
quem seja seu zé.
dona maria? quem é?
a vida encurta a minha
vontade de importar
o que sou de tudo lá fora.
o meu negócio é
ter fôlego...
faço o que quero:
o meu produto intrínseco
é mesmo bruto,
sem matéria, primas
ou outros
parênteses.
sou feliz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário