Poesia,
cáustico manjar
que agrada mariposa e lâmpada.
Adentra-se consentidamente,
destila a vítima por dentro em versos
e a oferece em cálice a si mesma e a outros.
Desmancha o miolo até a casca em palavras
até que não reste
nenhum segredo.
Prognóstico:
overdose ou degredo.
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