o conto desponta com seu passo mágico
subtraído de uma caixa de risos fáceis
posto a correr sobre a linha imaginária
de uma folha que abusa de espaços esparsos
junta os cacos e suas migalhas
desliza entre letras outrora postas
rasga o sentido que lhe fora negado
e tortas palavras acotovelam-se
insiste a vontade de tons avermelhados
insere a temática involuntária
é engraçada dentro do irrisório
pra quem acha que a tragédia explode
já li na Rússia o conto do bode
Dostoiévski escrevendo do subsolo
mas este faz rir mesmo quem não se comove
um milhão e tanto pra ser construído um blog
Paulo Henrique Frias 18 de março de 2011
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