Fugirei para onde
o mundo não tem fronteira,
onde toda nacionalidade festeira
só enterra brasileira
saindo da casa de câmbio
pagarei boa puta
que parta e suporta
de qualquer tamanho mastro
com ou sem bandeira
e serei passista ou pacifista
porque tudo vira nada
vira ouro
e tudo turista adora
beija quem for
com ou sem nome
tudo se fode,
tudo se come
Sempre barraco alaga
Sempre terra treme
tão sempre firme.
Vou ser pacifista no Rio de Janeiro
"Passifista" de Escola de Samba.
Carlos Sousa.
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