ele ria quando chorava
para ela poder chorar de rir
era só um rio que cruzou com a pedra
na idéia flutuante da natureza.
a pedra molhada enxugava o suor da água
gotejava sal moura ria no mosaico bizantino
ruínas despoderosas olhando a lua no fundo do mar
apaixonados pois distantes tortura acariciante
na sombra da mesquita ora um grego gago entre ouros
na despalavrada metalaria a prata manchada de especiarias.
correm véus sorridentes a bailar com gaivotas
todos os dias narguilé com tabaco turco e muito café
Ele ria quando chorava sua velha Istambouli era para sempre azul menina.
Wilson Roberto Nogueira
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