Dias
grilhões do azul,
arrastados;
dissonâncias diurnas
no pisar da noite
a retrospecção anônima
e o calar da hora.
Dias
mastigados
nos limos da língua,
o palato
estala etílico
mais um dia.
Dias
que diegéticos
extrapolam
o prenuncio do ontem
e a lâmpada acesa,
um sol mínimo
rumoreja
o absoluto
na parede do segundo.
Tullio Stefano
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